quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Só vendo para acreditar

Do alto de nosso cafofo na Sicília – sim, estávamos bem alto! – conseguíamos ter uma linda vista da orla marítima, bem como do bairro ao redor. Estávamos no último andar do maior prédio da redondeza, no meio do quarteirão. Melhor posição não há, inclusive para tomar vento... Mas, até chegar a ser habitável, este último andar teve seus dias de “inospitabilidade” (qualquer que seja o sentido disso). Na realidade, ele já foi tão árido quanto um trecho de deserto, e tão quente como tal.

Explico: o apartamento dos pais do Gu, em Porto Empédocle, dá direito à utilização do solário. Em outras palavras, eles têm posse do último andar do prédio, além do apartamento em si. E é uma bela área de 140 m2! No início, como disse, era inabitável: não tinha cobertura, nem nenhuma facilidade. Mas, hoje o cenário é totalmente diferente. O lugar é o mais requisitado da casa! Seu Alfonso (ou Afonso. Corrija-me Gu!) com muito bom gosto, muita paciência e com muita habilidade manual, construiu um cantinho MAIS do que agradável: uma varanda de 70m2 (!), com direito, ainda, a um apartamento com cozinha, sala, cama de casal, ducha, um vaso sanitário a “céu aberto” e todos os apetrechos. Além disso, instalou duas redes de descanso. Enfim, um cantinho para descansar e admirar a vista. E, para aqueles que gostam de reparar na arquitetura local (meu caso), era um prato cheio! Com a ajuda do Gu então, que conhece muito bem a região, foi um espetáculo! E porque espetáculo? Confiram o diálogo:

- Gu, e aquela casa enorme ali?
- Enorme? Você não viu o que era antes! Na realidade, tá vendo aquela porta e janela? Então, era só aquilo. Daí, o filho mais velho casou e adivinha?
- Aumentaram a casa?
- Isso
- O resto é fácil de imaginar...

E não era a única casa nestes moldes. Imaginem que, naquelas bandas (arrisco dizer que por toda a Sicília) é normal as famílias morarem nas mesmas casas. Qualquer cantinho serve. Qualquer cantinho MESMO!

- Tá vendo aquele apartamento ali? Reparou alguma coisa estranha em relação aos outros?
- É. Tem um cômodo mais avançado para a rua – disse eu
- Pois é. O dono fez uma sacada, de início. Sem consultar ninguém, é claro... Depois, como nenhuma pessoa falou nada, acabou por levantar três paredes e fechou. Virou um quarto!
- Isso é legal? Digo, no sentido das leis.
- Legal? Só se for engraçado...
- Caramba!
- Tem um caso famoso por aqui. Um ilustre – que de ilustre não tem nada – resolveu fazer a mesma coisa. Só que havia um poste na calçada, atrapalhando a construção da sacada. Sabe o que ele fez?
- Arrancou o poste?
- Não. Ele construiu em torno dele!! A sacada (depois, óbvio, virou um quarto) tem um poste no meio!

Imaginem ter um poste no meio do quarto/sacada (ou seja lá o que for...). A pergunta que fiz ao Gu foi: ele instalou um interruptor para desligar a luz do poste, para dormir no escuro? Não sei por que, mas ele ficou mudo e não me respondeu...

Beijos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os Franciacorta

De alguns anos para cá, a cultura do vinho têm ganhado muitos adeptos no Brasil, por várias (diria até infinitas) razões. Dentre os neófitos da “arte”, incluo a mim e a Cláudia. E por quê? Simples: nos rendemos às mágicas transformações promovidas pela bem-feita (tem “tracinho”?!) harmonia entre o prato e o vinho. Sempre estamos lendo sobre o assunto, experimentando novas combinações, ouvindo os “entendidos”. E o que isso tem a ver com nossa viagem? Também é simples: tudo. Basta dizer que a Europa é, também no quesito vinhos, o “Velho Continente”.



Deixando para Portugal um outro post exclusivo neste sentido (se me lembrar de escrevê-lo, é claro...), na Itália conhecemos a região da Franciacorta, que é uma zona produtora de vinhos delimitada dentro da província de Brescia. Somente nela é que se permite fazer os vinhos Franciacorta, resultado da vinificação de uvas como a Chardonnay, a Pinot Noir e a Pinot Blanc. Mas, tudo isso, só soubemos depois de uma voltinha de bicicleta, através dos próprios vinhedos...

Já fazia 2 dias que a Ve e o Gu haviam deixado a casa em nossas mãos (eles são, definitivamente, malucos!! hehe) . Eu e Cláudia iríamos dar uma volta de bicicleta, pois, de acordo com nossos anfitriões, a região é muito bonita. Sabíamos, a princípio, que estávamos numa zona produtora de vinho, os Franciacrota, mas, como nunca havíamos ouvido sobre tais vinhos, não demos a devida importância. Na noite anterior ao passeio, a Cláudia descobriu um site com um roteiro de bicicleta pela região! E não era apenas 1, eram 4 roteiros, cada qual com um nível de dificuldade e devidamente sinalizado. Pois bem, escolhemos o nosso. Bastava seguir a rua de “casa”... No início, pegamos uma subida PESADA. Empurramos até o topo para, lá, nos deparar com um desvio. Qual direção tomar? Bom, para encurtar, achamos a saída na terceira tentativa... O detalhe é que havia apenas 3 alternativas: a correta ficou para o final! Murphy (o da “lei”) está orgulhoso de nós... hehe


Depois, entretanto, fomos cercados por uma paisagem inesquecível! Passamos por vilas medievais com ruas estreitas; cortamos bosques de castanheiras enormes; atravessamos parreirais maravilhosamente bem cuidados... Ao longo de todo o trajeto as sombras das árvores deixavam o sol, inclemente nesta época do ano, do “lado de fora”. Como é de se pensar, fizemos o trajeto sem PRESSA NENHUMA.
E, assim, pudemos conhecer alguns detalhes do plantio, do cuidado e também conhecer mais sobre o vinho Franciacorta. Sensacional, não?! Nós também achamos! Quero voltar!

Beijos

sábado, 21 de agosto de 2010

O que dizem do lado de cá

Aproveitando o ensejo...

Todos sabem (ou deveriam saber) que, a partir de julho deste ano, Campinas voltou a ter voos internacionais. De início, e para nossa maior alegria, foi a TAP (transportes aéreos Portugal) quem deu o pontapé. Ou seja, estamos ligados diretamente com nossa cidade...

Tenho ouvido alguns daí dizerem que estes voos estão mais caros. Outros disseram que a procura é tanta, que não havia lugar na data que gostariam. Nem irei comentar o potencial de nossa Região Metropolitana, pois já se firmou no cenário nacional. O que gostaria neste breve post é mostrar o lado de cá! Sim, pois, o avião não poderia ir vazio daqui para aí, né?! Vejam abaixo como eles estão divulgando "nosso" aeroporto.




Beijos mil!

A primeira a gente nunca esquece

Ultimamente tenho sido muito descritivo por aqui: os últimos posts têm sido de mera descrição do que fizemos, com poucas histórias, que são o que interessa. Não é?! É! Então, deixarei de delongas...

Chegamos em Milão na madrugada do dia 30 de julho. Na manhã seguinte, seríamos "resgatados" pelo Gu e pela Ve, que iriam nos levar até a casa deles, a cerca de 1h dali. Porém, um problema logístico nos aguardava: como iríamos à Milão (o aeroporto fica longe), se não havia transporte àquela hora (apenas os taxis, que são caros...)? A resposta foi fácil: se não há solução, solucionado está! Ficaríamos no aeroporto até o primeiro ônibus, ou seja, dormiríamos lá... Eu consegui. A Cláudia não. No chão (piso frio), sem coberta, com um ar condicionado congelante, no meio do aeroporto. Enfim, bem romântico... Ficamos assim até as 5:30, quando veio o primeiro transporte. Já na cidade, foi difícil controlar o sono... Dormíamos sentados, em qualquer lugar. Coisa bonita de se ver! Mais tarde, fomos devidamente resgatados pelo casal, e conduzidos para "casa". Nem precisa dizer o que fizemos a seguir: dormimos.


Refeitos, encontramos uma bela refeição à mesa com prosciuto di Parma, polenta (super bem temperada!), pastas, peperoncini (uma delícia!) e vinho! Tudo preparado pela Verônica! Aliás, o vinho foi um capítulo à parte: quando os dois moravam no Brasil, nós os presenteamos com um vinho brasileiro para, quando na Itália, pudessem reviver bons momentos. E qual foi nossa surpresa ao ver que eles guardaram a garrafa para tomar conosco? Foi sensacional! Que carinho!! Obrigado aos dois!




A nossa epopéia (tem acento na nova regra?) só estava começando... Não tínhamos noção das paisagens da região, ainda. Os próximos dias nos mostraram que Veneza, Roma, Firenze e Assis merecem, com certeza, a visita. Mas, existem lugares poucos explorados pelos "de fora" que valeriam MUITO a pena. Na sequência dos posts contaremos.


Beijos

Um encontro e muitas histórias

No período de nossa estada na Itália, decidi (influenciada pelo meu orientador do Brasil), a me encontrar com o professor Augusto Ponzio, um estudioso da Universidade de Bari (região da Puglia, sul do país).
Após contato feito por email ainda em Portugal, com retorno positivo para um encontro em algum lugar público, já que o mês de agosto é férias em toda a Europa e a Universidade estaria fechada. Estes contatos iniciais foram feitos com a ajuda de meus amigos 'italianos' (Gu e Ve) já que 'non parlo italiano', o que foi, obviamente, declarado ao professor.
Na Itália...
No dia 10 de agosto, conforme combinado por email com Ponzio, eu precisava ligar para ele para agendar o horário e o local de nosso encontro no dia seguinte, quando de nossa chegada a Bari. Porém, tinha um problema: meus amigos estavam de férias e já haviam embarcado para a Sicília (onde nos encontraríamos dias depois) e eu não os teria como "tradudores".
Fiz uma "cola" em um papel com um roteiro de conversa e liguei. Tudo seguia muito bem nos primeiros dois minutos de conversa até que ele diz algo que estava fora do esquema. Rs. Daí para frente foi um tal de eu dizer "non capisco professor" e ele "blá-blá-blá-blá". Enfim, ao final, entendi que nos encontraríamos em frente à Faculdade de Língua e Literatura Estrangeira às 17h.
Chegamos a Bari e já instalados no hotel (reservado desde Portugal), usamos nosso GPS para localizarmos a tal Faculdade e... estávamos simplesmente na rua de trás!
Uns 15 minutos antes do horário previsto, tive uma ligeira 'dor de barriga'. Por que será?
Estava com frio na barriga e com medo pensando no porque é que eu me metera naquela situação, já que não era falante de italiano e o professor, de nenhuma outra língua exceto a própria... Mas, a esta altura, restava caminhar uma quadra para enfrentar o desafio.
Ah! Um detalhe importante é que o assunto em pauta com o professor era um conjunto de reflexões do pensamento de um estudioso russo, um filósofo da linguagem chamado Bakhtin. Assunto bem "simplezinho" de se conversar em português... imagine em outra língua.
Cheguei ao local e depois de aguardar uns 10 minutos (e eu já achando que havia entendido o local e o endereço errados...), chega uma mulher e me pergunta - em italiano - se eu era Cláudia, estudante que se encontraria com o prof. Ponzio. Digo que sim. Ela pergunta se falo inglês. Digo que sim, pouco. Então se apresenta e diz que, a pedido do professor, participará de nosso encontro para fazer a tradução inglês-italiano e vice-versa.
Fico estarrecida com a delicadeza e preocupação do professor (ou desespero... rs)!
"A mulher" pede que eu a acompanhe na mesma rua até nosso local de encontro. Caminhamos dois quarteirões. Ela toca a campainha em um prédio e conversa, em italiano, com Maria que nos pede para subir. Entramos no prédio e ela me diz que o professor decidiu nos encontrarmos na casa dele mesmo e que estávamos subindo até lá.
Fico surpresa em saber que ele me receberia na própria casa!
Maria, esposa de Ponzio, nos recebe e nos acompanha à sala pedindo para aguardarmos o professor. Ele chega, cumprimenta-nos, e "a mulher" vai fazendo a tradução deste começo de conversa.
Neste início, o papo girou em torno da razão de eu ter ido ao encontro dele, se conhecia suas publicações (a cada uma que perguntava, levantava-se, ia buscar um exemplar, trazia e me mostrava). Maria propõe-nos um chá gelado. Todos aceitamos.
Eu, com a dor de barriga já indo embora, percebi que conseguia compreender o professor sem que houvesse necessidade de tradução. Pedi "à mulher" se poderíamos manter a conversa em italiano e eu, perguntaria o que não compreendesse ou o que quisesse esclarecer em termos de conteúdo, em inglês.
O professor pergunta o que eu gostaria de conversar com ele e eu - com uma lista de coisas - para fazer a primeira questão, pergunto "à mulher" se ela tinha leituras de Bakhtin já que é um autor difícil e fazer este papel de "tradução" comigo não seria nada fácil. E fico então sabendo que "a mulher" é Susan Petrilli, a tradutora de todas as obras de Ponzio e que também é professora na Faculdade de Letras na Universidade de Bari. Tudo mais simples, ao menos para mim. Faço a primeira pergunta e ele fica olhando fixamente para mim e eu, por outro lado, tentando olhar para Susan.
De repente ele me pergunta se eu não falava espanhol, pois é uma língua que ele consegue entender e que ele queria entender o que eu falava ainda que precisasse do apoio de Susan. Digo que sim, um pouco.
Neste momento, de fato, começamos nossa conversa a quatro: eu, Ponzio, Susan e Maria (que é antropóloga e também professora na Universidade de Bari).
Em uma mistura de línguas, de áreas de conhecimento, de experiência e de idade, nossas palavras forma se misturando, se entrelaçando, constituindo-se em própria-alheias-próprias. Foi um diálogo riquíssimo!
Às 20h nos damos conta de que estávamos "exaustos" e que era o momento de encerrar a conversa (e eu fizera somente a primeira pergunta...).
Começamos, então, outro papo sobre a política no Brasil, o ensino superior em São Paulo, sobre viagens, sobre a Itália, sobre nossas famílias. E, antes da despedida final, pedi licença para fazer uma foto: uma de nós quatro e outra, somente com o professor e no escritório dele (me leva para conhecer, mostra sua 'pequena' biblioteca, as coleções, as caricaturas etc.).


Susan e eu trocávamos endereços de contato e o professor Ponzio traz um conjunto de livros para me presentear (de autoria dele e de Maria).
Fico lisonjeada com o(s) presente(s)!
Na despedida, o agradecimento profundo pelo acontecimento único daquele fim-de-tarde e começo-de-noite.
Susan, na saída, diz que me acompanharia porque queria que eu conhecesse um casal de sobrinhos, australianos, que estavam hospedados na casa dela de férias.
Resumo: no dia seguinte, fazemos um passeio pelos arredores de Bari a 4: eu, Fabio, Nicole e Luke. Amazing day! New friends!
No retorno a Bari, Susan nos aguarda na casa dela: tomamos um "gelato", um café, papeamos um pouco e, definitivamente, nos despedimos.
Tarde da noite, quando retornamos para o hotel depois da devolução do carro alugado no aeroporto, há um material para mim na recepção: um bilhete carinhoso e um conjunto de livros. Presentes de Susan agradecendo nossos encontros e colocando-se à disposição.
Sem palavras.
Viajar para Bari foi um acontecimento F E N O M E N A L!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Estamos de volta!

Após 20 dias inesquecíveis, chegamos em casa! Cansados, eu com gripe, Cláudia cheia de picadas de mosquitos, mas carregados de alegria. Como é linda a Itália, do norte e do sul. Sim, pois posso arriscar dizer que são "países" diferentes. E os dois são apaixonantes! O de "cima" é mais "europeo"; o de "baixo" é mais "latino".






Fizemos coisas que numa viagem normal de turismo não se faz:

Na região de Capriolo, além dos lagos (Garda e Iseo), passeamos de bicicleta em meio a vinhedos; cuidamos de uma casa durante 1 semana (incluindo sua horta); conhecemos vilarejos minúsculos (que nem nossos anfitriões conheciam); descobrimos os vinhos da Franciacorta (um dos melhores espumantes conhecidos); fomos guiados através de uma vinícola pelo próprio dono - o senhor Ricci Curbastro; fizemos amizade com o açougueiro, dentre tantas outras peripécias.

Na cidade de Bari, logo de cara conhecemos o que é estacionar errado (se você acha que sabe o que é estacionar de qualquer maneira, venha a Bari ter algumas aulas...). Depois descobrimos os encantos da cidade velha, com seu centro histórico riquíssimo de histórias para contar! Na região de Bari (Puglia) conhecemos ainda outras cidades lindas como Tranni, Polignano a Mare, Monopoli, Alberobelo e Saveletri. Todas com um charme peculiar, que atrai pela forma de ser, e não de ter sido criada para o turismo, como é o caso de alguns lugares...

Em seguida, fomos à Porto Empedocle (Sicília), à casa dos pais do Guglielmo. Foi simplesmente apaixonante! A casa, os pais, as praias, as cidades, a COMIDA (haja comida!!!). Esta cidade fica na província de Agriggento, onde está o maior complexo de templos Gregos da Sicília - é claro que visitamos.

Na volta para casa, ainda tivemos tempo para nos surpreender com Trápani e sua vizinha Érice. Esta última, tem seu centro histórico (um dos mais bonitos que conhecemos) no alto de uma montanha. De lá, nos dias claros, consegue-se ver até a costa da Tunísia, na África!!



Por enquanto é isso...

Beijos

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um resumo - direto da Italia

*desculpem, mas o texto esta sem acentos... culpa do teclado (e do 'tecladista', hehe) que nao se entendem. Mas sei que voces entenderao...


Estou escrevendo diretamente da Italia, onde passaremos uma temporada 'forçada' (essa foi boa...) de 20 dias. Deste total, ja passou-se uma semana. Tempo mais que suficiente para termos boas, e varias, historias.

Entao, para nao deixa-los com agua na boca, ai vai um resumo dos acontecidos:


- Chegamos na madrugada do dia 30 de julho e dorminos no aeroporto (isso mesmo...).

- Nem preciso dizer que neste dia estavamos imprestaveis, para qualquer coisa...

- No dia seguinte, fomos ao lago de Garda, conhecemos a cidade de Limone sul Garda. A noite, fomos numa festa popular de rua em Paratico.

- No domingo, rumamos para o lago d'Iseo, onde nos deliciamos na estradinha que o circunda e com suas cidades MUITO bem cuidadas. (e' o lago de Garda sem o MONTE de turistas...).

- Na segunda, conhecemos um pouco a regiao (Capriolo - cidade onde estamos - e Bergamo).

- Na terça, apontamos para Veneza, para passar nervoso... haja turista!!!

- Ontem (quarta), aproveitamos os conhecimentos locais da Veronica e fomos ao parque nacional de Naquane, onde vimos algumas das mais impressionantes inscriçoes rupestres da Europa (com mais de 6000 anos!!). Depois, visitamos uma das mais belas vilas de toda a Italia: Bienno (se voces nao conhecem, procurem se informar. E' linda!). Ainda tivemos tempo para conhecer uma formaçao rochosa rarissima, apelidada de piramide, proxima ao lago d'Iseo, e ainda curtimos a paisagem a beira do lago. Cinematografico!!!

- Hoje, visitamos, pela 3a vez, a cidade de Milao. Entramos na Pinacoteca de Brera e em todos os Museus do Castelo Sforzesco. Sobrou animo e coragem para ir ate a Basilica de San Ambrogio e conferir o corpo dele, que fica exposto na cripta...


Esperamos poder escrever algumas das historias para voces. Porem, quero adiantar uma que merece: na volta de hoje, descobrimos apos o desembarque na estaçao de trem, que nao havia onibus para chegarmos em casa... No fim, o dono da lanchonete da estaçao de trem nos deu carona... Que bom! Posso dizer que eu ainda acredito em seres-humanos!!!


Beijos