quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Marinheiro só!

Uma das atrações em Lisboa é, sem dúvida, ouvir o fado.
E há inúmeros lugares - turísticos e os nem tanto - nos quais se pode ouvir-e-ver este estilo musical lusitano.
Dentre as várias teorias existentes sobre sua origem, a que nos parece mais convincente é a que data do século XVIII. O fado teria sido influenciado pela Modinha, outro gênero de composição portuguesa. Mas, somente em finais do século XIX é que o 'fado do marinheiro', um cancioneiro popular, passa a ser conhecido pelas ruas de Lisboa:

Fado do marinheiro

Perdido lá no mar alto
Um pobre navio andava;
Já sem bolacha e sem rumo
A fome a todos matava.

Deitaram a todos as sortes
A ver qual d'eles havia
Ser pelos outros matado
P'ró jantar daquele dia

Caiu a sorte maldita
No melhor moço que havia;
Ai como o triste chorava
Rezando à Virgem Maria.

Mas de repente o gageiro,
Vendo terra pela prôa,
Grita alegre pela gávea:
Terras , terras de Lisboa

De lá para cá, o fado cantado pelo e/ou pela fadista e acompanhado pela guitarra portuguesa ou tradicional, se configurou em um símbolo nacional, mas fundamentalmente, uma marca de Lisboa, Porto e Coimbra, lugares que têm estilos próprios de cantar-tocar o fado.

Eu e Fabio fomos umas quatro a cinco vezes em uma Tasca ouvir o fado e gostamos imenso! A tasca é uma espécie de "buteco" onde há uns poucos aperitivos e imperial (chope) ou cerveja bem gelada e outras bebidinhas, e, em geral, a partir das 21h, há pequenas apresentações de fado com gente de todo tipo - profissionais e amadores (incluindo aqui o público). Este tipo é conhecido como "Fado Vadio". Dá pra imaginar por quê?


Beijossss

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sempre dá certo

Ontem foi um belo dia. Belo, pois, vimos o sol (o frio e chuva já estão tomando a maior parte do tempo). Mas, ao final da tarde, tivemos uma "surpresa".

Mostrávamos o apartamento para uns amigos, quando, por descuido, fechamos a porta com a chave para dentro. Mas, e daí, diria um de vocês: basta abrí-la... Pois é, não é tão fácil assim...

Aqui, a maioria, se não todas as casas, possuem trancas. Isso mesmo: trancas! E, ainda por cima, nenhuma delas possui maçaneta (reparem na foto abaixo que há apenas o puxador do lado de fora). Ou seja, se a chave ficar para dentro, o chaveiro fica feliz! E como fica, pois, por um serviço desses cobram de 50 a 100 euros (depende do humor dele...).


E aí, o que fizemos?

Os amigos para quem estávamos mostrando o apartamento nos ajudaram a procurar um chaveiro (não tínhamos nenhum na nossa agenda. E mesmo se tivéssemos, não adiantaria: nossos telefones estavam dentro de casa...). Iniciamos a busca perguntando ao dono do café em frente: seu Fernando anotou num papel o telefone de um. Ligamos e, em resumo:


- Estou - atende o chaveiro.
- Boa noite. Por gentileza, o sr. poderia abrir uma porta agora?
- Ó pá. Agora não posso. Só amanhã...

E assim foi com mais um ou dois... Vendo nosso "desencanto", o seu Fernando disse que os Bombeiros fazem este tipo de serviço também. E, mais impressionante, nós mesmos poderíamos fazê-lo!

- Como assim?
- A porta está trancada ou só fechada? - perguntou ele.
- Só fechada.
- Então, com uma radiografia (chapa de raio-X), é possível abrir a porta.
- Ah! captei a ideia! É só colocar na fresta da porta e forçar o trinco! Valeu seu Fernando!

E, assim, a procura deixou de ser por um chaveiro: passou para um raio-X. Ligamos para o Antonio (nosso vizinho) que não lembrava se tinha. No veterinário, que ainda estava aberto, não havia. Nossos amigos, que vieram conhecer o apartamento, não tinham. O pessoal do café que frequentamos, também não... Nem na farmácia. Nenhuma clínica por perto. Nem ninguém... Foi aí, quando estávamos quase desiludidos, que nos liga a Alessandra (esposa do Antonio) dizendo que encontrou uma. Oba!

Pegamos e viemos tentar. Seguiram-se trinta minutos, e nada.

- Se fôssemos ladrões, morreríamos de fome - disse eu para a Cláudia

Com certeza devido ao barulho no hall, nossa vizinha de frente abre a porta e pergunta se precisamos de ajuda. Explicamos o que estava acontecendo. Tentou achar alguma solução também - até emprestou a chave - mas nada... Agradecemos. Continuamos tentando, ainda com o raio-X emprestado pela Alessandra (que na verdade era do Antonio). Foi quando a mesma vizinha abre a porta e oferece uma toalha americana de plástico (ou parte dela, pois havia cortado ao meio).

- Foi o que achei de mais próximo a um raio-X. Acho que dará certo...

Olhei para a Cláudia, que correspondeu. Acho que vai! E... foi!!! Depois de quase uma hora tentando (ou mais, não sei...) conseguimos abrir a porta.

Ligamos para todo mundo. A vizinha em frente ficou feliz. O Antonio e a Ale também. O pessoal do café, que havia emprestado até um cartão de crédito (vencido) para tentarmos forçar a porta, também ficou.

E hoje pela manhã, depois da "tiração de sarro" (óbvio), soubemos que o Antonio vai precisar da radiografia dele. Mas nós (vocês incluídos), já sabemos que não terá retorno. Tomara que ele não fique muito bravo... rrssssss

Beijos


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Metade de meia é...

Todos os nossos “hóspedes” conheceram Lisboa. Quer dizer, quase todos... Mas, a maioria não se arrependeu de deixar-se levar pelas ruas, avenidas, lugares e cafés que íamos apresentando, em meio à conversa farta e descompromissada. Em nosso último giro “turístico” pela cidade, fomos até o Castelo de São Jorge para “apresentá-lo” à Márcia, pois ela não poderia voltar sem conhecê-lo. Como fizemos com a Camila e o Thiago, deixamos ela curtir tranquila o interior das muralhas “mais que medievais” e ficamos aguardando ao lado de fora.

É claro que não ficamos “plantados” no portão. Ficamos vagando, sem direção, por entre as ruazinhas estreitas e sinuosas do bairro. Sempre atentos aos mínimos detalhes, notamos que naquela região existem muitos passarinhos em gaiola. Geralmente periquitos. Em um lugar ou outro encontramos gatos e pombos (toda a Europa que conhecemos é povoada por gatos e pombos). Mas, antropológica mesmo, é a experiência dos varais – e escrevo isso pensando na Rosaura. Ah! os varais. Aqui em Portugal, e na Itália (exceção à algumas cidades grandes), os varais fazem parte do dia-a-dia. Imaginem no Brasil, em qualquer centro de cidade, ter à altura dos olhos as roupas de alguém estendidas na janela!? Peças íntimas incluídas!! O costume é esse nestas bandas...

E foi assim que, entre os passarinhos engaiolados e gatos ariscos, a Cláudia percebeu uma preciosidade. Raríssima! Um mini-varal, parecendo "meio" improvisado, exibia um lindo par de meias. Rotas!!!

Já havia avançado mais que ela. Alcancei o final da rua quando, lá de trás, ouço: - Sorry! A voz era da Cláudia... Sorry?? Não entendi...

Ela me explicou minutos depois:

- Poxa, bem na hora, o cara abre a porta.
- Que hora?
- Eu liguei a máquina, fiquei acertando o ângulo e quando apertei o botão, ele abriu. Fui pega em flagrante: estava tirando a foto da meia! Ficou horrível!
- Deixa ver, disse eu. Ah! Vai para o blog!!

E assim foi... E assim veio...

A foto, de meia-meia (entenderam?!) e do dono “intrometido” está aí...


domingo, 21 de novembro de 2010

A foto diz tudo

Quase no final da estadia da Márcia, fizemos alguns encontros com a Alessandra e o Antonio. Acho que dois foram na casa deles. E um, o último, foi em casa. Mas, nesta oportunidade, só as mulheres se divertiram... Não sei por que.



Brincadeiras à parte, todos nos divertimos. E muito!
Os dois (a Ale e o Antonio) são pessoas maravilhosas. Agradecemos muito a eles estarem sempre ao nosso lado.

Beijos

Uma quase epopeia


Nem sei por onde começar... Tivemos tantos episódios nesta viagem com a Márcia que estou até agora "embaralhado" nas ideias. Talvez, começar pelo que mais me impressionou. Vou tentar...


Para variar, este que vos escreve estava de "bagagem" (mala, não!!) na viagem da Cláudia e da Márcia. O objetivo principal era o congresso em Málaga, Espanha. Estava agendada desde o primeiro semestre e, talvez por isso, não demos (ou eu não dei) tanta importância para o local/região. Verdade é que, como de costume, alugamos um carro para poder ter um pouco mais de liberdade. Dias antes, num encontro da Cláudia com seu co-orientador (o orientador aqui em Portugal), soube que seria "uma pena", já que estaríamos na Andalucia (Espanha), não passarmos por Córdoba e Granada. Além disso, poderíamos também ir à Mérida (Extremadura), uma cidade "mais romana que Roma". Adivinhem o que fizemos? Conhecemos todas (e mais algumas)...
Antes de Málaga, conhecemos Mérida e Córdoba. Cidades fantásticas, que eu gostaria de ir novamente. Em Mérida pode-se conhecer as ruínas do "Coliseu" e do teatro romano, ambas na mesma área - os romanos eram organizados! O Coliseu está praticamente, em ruínas. Mas o teatro é impressionante: pode ser usado a qualquer momento!

Teatro romano em Mérida - dá para ver a gente?


Já em Córdoba, dormimos no pior albergue da juventude que conhecemos em todas as nossas andanças. Mas, havia algo de bom: localização. Estava no meio do antigo bairro judeu (a Judiaria), com suas ruas "tortas", becos estreitos e sem saída. Enfim, visitamos várias vezes o mesmo lugar (mesmo sem querer fazer isso, pois nos perdíamos de vez em quando...). Para compensar, a Mesquita-Catedral estava a dois quarteirões. Não consigo, por mais que tente, descrever o que é aquilo! Basta, apenas, descrever um "acontecido": no seio da Mesquita, majestosa com seus mais de 800 arcos bi-colores, foi construída uma igreja. Resultado? Uma herança arquitetônica, antropológica e religiosa magnífica!

Mesquita-catedral de Córdoba - seus arcos bi-colores


Quanto à Málaga, não posso deixar meu fervoroso testemunho quanto ao seu passado: os prédios históricos foram deixados de lado em favor do evento (sim, participei do congresso também!). Existe uma Alcázaba (forte) no ponto mais alto da cidade que pode ser visitada, além da Catedral e outros pontos que devo desconhecer. O que posso dizer é que conhecemos o museu Picasso (Málaga é a cidade natal dele), e gostei do que vi (não sou nenhum crítico de arte. Nem quero ser...). A praia mais perto do centro lembra muito as nossas: faixa de areia extensa, com várias barraquinhas na areia, árvores. Um local que gostei muito foi o jardim (praticamente botânico, dada a variedade de espécies) próximo ao centro da cidade: é enorme! De qualquer forma, tive a sensação de que Málaga guarda seu passado com muito "carinho", mas, por outro lado, é uma cidade MUITO "para frente". Gostei.


Não sei se por obra do acaso. Fato é que o mais impressionante da viagem (pelo menos para mim), ocorreu no final. E foi em Granada. E foi na La Alhambra (que significa a Vermelha). É um complexo palaciano, que encerra uma constelação de locais interessantes. Como, por exemplo, o Palácio Carlos V e, a jóia da coroa (na minha opinião), o Palácio Nazaries. Este é fruto da arquitetura islâmica, e ostenta todos os meticulosos detalhes dos ornamentos nas paredes, nas janelas, nos jardins... Poderia-se perder todo o dia neste complexo, mas, por normas da mantenedora, o ingresso vale apenas para meio período: manhã ou tarde. Ah! detalhe: tem hora para se entrar no Palácio Nazaries. Ela vem escrita no ingresso e, se deixar passar, não entra!!

É, simplesmente, fantástico!!


Palácio Nazaries - Jardim interno



Beijos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Resumo dos últimos acontecimentos - XXII

O silêncio do blog evidencia que estávamos fora. E não só fora de casa, como fora do país... Como adiantou a Cláudia no post abaixo, fizemos uma "incursão" pela península Ibérica para, em Málaga, participar d'um congresso sobre Educação.

Saímos de casa com 2 dias de antecedência ao início do congresso - estávamos de carro. É claro que já havíamos planejado uma rota "totalmente alternativa" para irmos ao ponto "final": passamos por Elvas (ainda em Portugal), Mérida e, depois, Córdoba. Chegamos no domingo à Málaga, cidade natal do Picasso e, por que não mencionar, do Antonio Banderas... Ah! e da pimenta malagueta, claro... Acabado o congresso, na quarta-feira rumamos à Granada e também aproveitamos para ver neve na Sierra Nevada. Voltamos direto para casa, parando apenas em Monsaraz (já em Portugal).

E cada vez mais me convenço de que, apesar das grandes cidades terem seu glamour e pontos de interesse (exemplo: Roma, Veneza, Barcelona, Paris etc...) o grande "barato" da Europa são as cidades pequenas, as vilas medievais, os caminhos estreitos. Locais onde o comércio-a-qualquer-preço não chegou (nem chegará). Onde as ordas de turistas-descompromissados (aqueles que jogam lixo na rua e cospem na calçada) nem sequer ouviram falar. Nem querem...

As muralhas-fortalezas que ainda circundam o centro histórico destes locais, onde moram os nativos, são, além de charmosas, um símbolo de resistência contra o mundo do "faça-tudo-rápido-e-compre-qualquer-coisa". Ainda bem!!

Não percam os próximos capítulos...

Beijos

domingo, 7 de novembro de 2010

Uma fotografia e nada mais

Para aqueles que 'ainda' não sabem, estamos nós - eu, Fabio e Márcia (nossa hóspede) - em viagem desde a última sexta-feira. Saímos de Carcavelos em direção a Málaga, na Espanha. A razão da viagem é minha participação em um congresso...


Mas, o motivo deste post é outro!


Estávamos nós, na histórica cidade de Mérida (já na Espanha), onde ficamos por uma noite. Passeávamos pelas ruas do centro histórico e nos surpreendíamos com tantas paisagens a ver sendo, a cada passo, envolvidos pelas marcas 'romanas' naquele lugar.


Em uma delas, paramos para admirar e... fotografar!


De repente, acontece uma cena inusitada: Fabio admirava, Márcia fotogravafa e eu testava diferentes jeitos de fotografar tudo aquilo. Em meio a isto, chega um grupo com uma guia turística e "nós" ainda insistimos e ficamos um pouco mais.


Termino de fotografar e dando alguns passos (de costas) para trás em direção ao Fabio e à Márcia, paro e mostro minhas tentativas frustradas, mas destacando que a última parecia-me um pouco melhor. Ambos se aproximam, abaixam, olham e me respondem em espanhol que a foto estava boa. Isso mesmo, em espanhol!



(esta é a foto!)



Eu, estranhando a voz, olho para 'os dois' e descubro que não eram Fabio e Márcia: era um casal do grupo de turistas!

Olho ao redor e vejo os dois - Fabio e Márcia -, afastando-se rapidamente da cena e simplesmente morrendo de rir.

Peço desculpas, afasto-me, ouço o casal rir e vejo Fabio e Márcia passando mal de tanto rirem...

Imaginem a cena!

Rimos o resto da noite desta história!

... quem quiser aumentar um ponto, que conte outro conto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vamos à bola?

Quem conhece a mim (Fabio), sabe que minha preferência esportiva não é o futebol... Mas, confesso que estou mais "antenado" neste esporte - não fanático, é claro! E, no começo desta semana, fui gentilmente convidado pela Inez - uma amiga que fizemos por cá, "trazida" pelos mesmos propósitos da Cláudia - para acompanhar seu filho a um jogo de futebol. Mas não era qualquer jogo. Tratava-se de um encontro da UEFA Champions League! É claro que aceitei!

No dia 02/11, encontrei com o Pedro, e lá fomos nós ao estádio... Assentos marcados, filas organizadas, sem nenhum problema. O estádio parecia vazio. Parecia, pois, como os torcedores do Benfica (mais fanáticos que corintianos) se vestem de vermelho e as cadeiras são vermelhas, a impressão era que estava com espaço sobrando...

Tomamos consciência da quantidade de pessoas quando começou o espetáculo que, no caso do Benfica, inicia-se pouco antes do jogo: uma águia (símbolo do clube) sobrevoa toda a arquibancada, até aterrisar, majestosa, próxima ao centro do campo. Incrível! Todos se levantam e, por onde ela passa, batem palmas, criando um efeito sonoro "3D" em todo o estádio. Dá para acompanhá-la de olhos fechados!

Pois bem, começou o jogo. Atrás de nós, estava uma família inteira, com o "vovô" sendo o "chefe da torcida". Foi engraçado ouví-lo "xingar" o juíz de "vaca mimosa" e, depois que soube que éramos brasileiros, mandar um sonoro: "Boi-Tatá do Sítio do Pica-pau Amarelo"! Um senhor muito simpático, que depois se desculpou pelos "xingos", dizendo que o "benfiquismo" era aquilo mesmo: vale tudo para apoiar o time...

Intervalo do jogo. Placar: Benfica 3 x 0 Lyon. Até aqui, era uma festa.

Um detalhe interessante era o comportamento da torcida: é bem mais "tranquila". Tem até animador, para não deixar os ânimos esfriarem!

Começou o 2º tempo e, em seguida, fizeram 4 x 0. A torcida estava toda alegre! Eu, que já assistira a um jogo do Benfica (+ou- em abril), estava vendo o mesmo filme: naquela data eles fizeram também 4 x 0! Foi contra o Herta Berlim - pela Taça Europa (espécie de 2ª divisão da Champions League). Já estava pensando em negociar meu "passe" de torcedor, pois estaticamente, minha presença garante 4 gols ao Benfica, com 100% de probabilidade...
Mas, eis que o destino garantiu outros 3 gols. Mas, para o Lyon... Quase viraram!

Saímos um pouco antes do apito final. Eu e Pedro estávamos felizes: fomos a um belo jogo de bola, num belo estádio, tudo organizado e, acima de tudo, sem violência (ao nosso lado ficaram duas torcedoras do Lyon e todo mundo respeitava-as!). Ah, se fosse assim no Brasil. Quem sabe, na copa, né?!

Beijos