De alguns anos para cá, a cultura do vinho têm ganhado muitos adeptos no Brasil, por várias (diria até infinitas) razões. Dentre os neófitos da “arte”, incluo a mim e a Cláudia. E por quê? Simples: nos rendemos às mágicas transformações promovidas pela bem-feita (tem “tracinho”?!) harmonia entre o prato e o vinho. Sempre estamos lendo sobre o assunto, experimentando novas combinações, ouvindo os “entendidos”. E o que isso tem a ver com nossa viagem? Também é simples: tudo. Basta dizer que a Europa é, também no quesito vinhos, o “Velho Continente”.
Deixando para Portugal um outro post exclusivo neste sentido (se me lembrar de escrevê-lo, é claro...), na Itália conhecemos a região da Franciacorta, que é uma zona produtora de vinhos delimitada dentro da província de Brescia. Somente nela é que se permite fazer os vinhos Franciacorta, resultado da vinificação de uvas como a Chardonnay, a Pinot Noir e a Pinot Blanc. Mas, tudo isso, só soubemos depois de uma voltinha de bicicleta, através dos próprios vinhedos...
Já fazia 2 dias que a Ve e o Gu haviam deixado a casa em nossas mãos (eles são, definitivamente, malucos!! hehe) . Eu e Cláudia iríamos dar uma volta de bicicleta, pois, de acordo com nossos anfitriões, a região é muito bonita. Sabíamos, a princípio, que estávamos numa zona produtora de vinho, os Franciacrota, mas, como nunca havíamos ouvido sobre tais vinhos, não demos a devida importância. Na noite anterior ao passeio, a Cláudia descobriu um site com um roteiro de bicicleta pela região! E não era apenas 1, eram 4 roteiros, cada qual com um nível de dificuldade e devidamente sinalizado. Pois bem, escolhemos o nosso. Bastava seguir a rua de “casa”... No início, pegamos uma subida PESADA. Empurramos até o topo para, lá, nos deparar com um desvio. Qual direção tomar? Bom, para encurtar, achamos a saída na terceira tentativa... O detalhe é que havia apenas 3 alternativas: a correta ficou para o final! Murphy (o da “lei”) está orgulhoso de nós... hehe
Depois, entretanto, fomos cercados por uma paisagem inesquecível! Passamos por vilas medievais com ruas estreitas; cortamos bosques de castanheiras enormes; atravessamos parreirais maravilhosamente bem cuidados... Ao longo de todo o trajeto as sombras das árvores deixavam o sol, inclemente nesta época do ano, do “lado de fora”. Como é de se pensar, fizemos o trajeto sem PRESSA NENHUMA.
E, assim, pudemos conhecer alguns detalhes do plantio, do cuidado e também conhecer mais sobre o vinho Franciacorta. Sensacional, não?! Nós também achamos! Quero voltar!
Beijos
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