Pessoal, as crônicas e posts a respeito dos personagens e “causos” do caminho de Santiago não pararam. Iremos fazer apenas um desvio no trajeto, afinal, a vida não para... Além disso, o acontecido merece a nota!
Retornamos à nossa querida casinha numa época muito especial para a cidade de Lisboa. Para quem não sabe, Santo Antonio de Pádua, o santo casamenteiro, nasceu aqui mesmo, por volta de 1200. E, como dia 13 é o dia dele, imaginem como estava a cidade! É uma coisa indescritível o que os lisboetas (alfacinhas, para os íntimos) organizaram! Desde maio, a cidade está recheada de eventos: bailes, arraiais populares, festivais de todo o tipo. O ponto alto de tudo isso foi neste final de semana, obviamente no dia de Santo Antonio, ou melhor, na noite que antecede seu dia.
Neste último sábado, 12, aconteceram por toda a cidade, além dos eventos de praxe (mostras, festivais, feiras etc.), os Casamentos de Santo Antonio, os Arraiais Populares e o desfile das Marchas Populares. Estes três eventos bastariam para colocar Lisboa na agenda de qualquer pessoa que pretenda viajar pela Europa nesta época!
Os casamentos de Santo Antonio são uma cerimônia coletiva, onde apenas alguns casais são escolhidos, a princípio pelo critério financeiro, e são realizados desde 1958. Houve anos em que não se realizou, mas a câmara municipal da cidade abraçou a causa, junto a alguns parceiros, e oferecem TUDO aos noivos. TUDO mesmo... Tem até transmissão ao vivo pela TV!
Os Arraiais são muito parecidos com os nossos, diferença que eles acontecem por toda a cidade e, no centro histórico, fecham-se as ruas para que eles tomem conta do espaço (todo ele, diga-se de passagem). De qualquer maneira, havia uma característica comum a todos: a sardinha na brasa. A cidade INTEIRA fica com cheiro de sardinha. É impressionante! Voltamos defumados para casa... (claro que provamos uma).
Já o desfile das Marchas Populares é um evento a parte: fecha-se a principal avenida de Lisboa – Av da Liberdade, e, ao longo dela, desfilam blocos de cada freguesia da cidade. Cada um deles tem sua própria bandinha, e todos seus integrantes veem devidamente fantasiados, carregando adereços e, é claro, cantando a marchinha. A torcida, espalhada ao longo da avenida (ou melhor, enlatada – haja gente!!) pode assistir ao desfile de graça! A organização contou com arquibancadas, a cada 100 metros, e também com a magnífica ideia de distribuírem banquinhos (de papelão, montados por você mesmo...) para aqueles que não conseguiram chegar tão cedo assim (nosso caso).
O banquinho: tem até furinho para ver o desfile... hehehe
Um videozinho, tremidinho e embaçadinho, só para deixar vontade de ver ao vivo:
A participação popular foi intensa: todas as “tribos” estavam representadas. Não vimos brigas, desavenças, falta de respeito etc. Tudo estava civilizadamente no lugar, com uma organização impecável. Não nos importamos, ao final, com nosso cheirinho de sardinha - estou pensando até em colocar uma churrasqueira na varanda para assar algumas... Quem sabe?!
Pensa em viajar pela Europa em junho? Lisboa é parada obrigatória!!
Beijos
3 comentários:
Dá uma fuçada no google e veja se não dá para postar no blog o cheiro de sardinha. Assim, a edição vai ficar completíssima. Abs, Douglas
Vou começar a comentar pelo final!
Que varanda que nada rapaz! Com a experiência que tu tens com a lareira, faz dentro de casa mesmo, vai ficar no mínimo original, by Fabinho - mas lembre-se se precisar de uma ajudinha especial, me aguardem que estou preparando a minha ida até vocês!! Tenho certeza que não decepcionaremos a Claudinha- conseguiremos manter o cheirinho na casa toda , quiça a vizinhança(rsrsrsrsrsrs)
No filme por volta do oo:01min tem uma moça com a bandeira verde! Tudo aquilo é perna mesmo ou ela está concorrendo com os que estão com perna de pau?
Muito legal, adoro festa assim!
A sua fantasia então, não poderia ser mais autêntica, tão estilizada que tinha até cheiro!
um beijo carregado de saudades
Márcia
Ma,
Vou me prevenir já... rs
Doug,
Não dá ideia pro Fabio... rs
Bj, Clau
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