O Hostel Ferreira & Guerra informa: são bem-vindos todos aqueles que quiserem se lançar a este lado do mar... Assim o fizeram Renata, Varlei e o pimpolho JP, e, no "intermezzo" da rodada deles por outras bandas, recebemos a Camila o Thiago e o herdeiro(a) que está no stand by... É sensacional estar com a família e os amigos!
Numa das voltas que demos, com a Camila e o Thiago, estávamos tentando achar um restaurante que merecia o repeteco (a Fer e o Doug que o digam...): beira de estrada, quase escondido, mas com um "coração" de mãe! E cozinha de vó! Muito bom mesmo! Tanto fizemos que o encontramos. Já eram quase 16h e, por isso, havia dúvida se estaria aberto. Estacionamos, descemos e vimos a porta aberta. Oba! gritaria o mais desavisado... Mas, ao entrar fomos informados que não estava funcionando... Só depois das 19h. Essa, vamos ficar devendo aos dois... Mas, quem sabe um dia.
Porém, não esmorecemos! Nunca! Fomos em busca do lugar que o pessoal daquele que estava aberto, mas não funcionava, indicou. Encontramos facilmente. E ainda estava funcionando! Comida boa, garçom (ou garçon?) simpático, até o dono veio falar conosco. Há algum tempo, tiveram um funcionário brasilieiro e lá chegam vários clientes também do Brasil. Enfim, estávamos em casa... Pouco antes da chegada dos pratos, entretanto, reparamos que ao nosso lado havia uma adega ENORME! Era a "menina dos olhos" do dono do lugar. O garçom, notando nosso entusiasmo, acendeu as luzes e, após alguns segundos, abiru a porta:
- Podem entrar!
- Tá brincando?! Podemos mesmo?
- Sim, é claro.
A seleção era praticamente de Portugal, não fosse um detalhe: duas garrafas de Rio Sol (um bom vinho brasileiro). E, acreditem ou não, nem o garçom, nem o dono, sabiam que aquelas garrafas eram brasileiras!! Até teimaram com o Thiago, que os acompanhou para dentro da adega para mostrar. Depois de constatarem que realmente eram brasileiras, desfiaram um carretel de desculpas sobre como poderiam ter aparecido por ali...Foi engraçado... A melhor delas foi sobre um amigo que mora no Brasil e vive trazendo novidades... Enfim, cada um guarda aquilo que quer (o problema é que só vai contar aos outros, mais desavisados, o que quer também...).
Dentro de tantas garrafas que lá estavam, algumas saltaram aos olhos: uma coleção de vinho do porto com mais de 100 anos! É isso aí! Mais de 100 anos. A mais antiga (que eu vi) era de 1863!! Incrível! Perguntei ao dono se ainda dava para beber. Ele, no melhor estilo europeu, disse: só abrindo. Que vontade de pedir para abrir... Mas, me contive. Não queria outra resposta europeia...
Beijos
Um comentário:
Que experiências e histórias deliciosas estas todas, queridos!
Aproveitem muuuuuito.
beijos pra vocês
Rosaura
http://chiarosscuro.blogspot.com/
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